Charles Manson: A História Completa (Resumo)

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Charles Manson foi um criminoso e líder de culto que se tornou um dos assassinos mais infames da história dos Estados Unidos. Ele liderou um grupo chamado “Família Manson”, responsável pelos brutais assassinatos de 1969, incluindo o da atriz Sharon Tate. Sua figura se tornou um símbolo do terror e da manipulação psicológica.



Infância e Juventude
Nome de nascimento: Charles Milles Manson
Nascimento: 12 de novembro de 1934, Cincinnati, Ohio, EUA
Morte: 19 de novembro de 2017, em uma prisão da Califórnia
Manson teve uma infância difícil. Sua mãe, Kathleen Maddox, era alcoólatra e passou um tempo na prisão, deixando-o sob os cuidados de parentes. Ele cresceu sem estabilidade e começou a cometer crimes ainda jovem, incluindo roubos de carros e pequenos furtos.

Passou grande parte de sua adolescência e juventude em instituições juvenis e prisões, onde desenvolveu habilidades de manipulação e carisma. Ele também aprendeu a tocar violão e sonhava em se tornar um músico famoso.

A Formação da “Família Manson”
Nos anos 1960, após ser libertado da prisão, Manson se mudou para San Francisco, onde mergulhou na contracultura hippie da época. Ele começou a reunir seguidores, principalmente jovens vulneráveis, pregando um estilo de vida alternativo baseado no amor livre, drogas e uma visão distorcida da espiritualidade.

Aos poucos, a “Família Manson” cresceu e se estabeleceu no Spahn Ranch, uma propriedade abandonada perto de Los Angeles. Lá, Manson reforçava sua influência sobre os seguidores através do uso de LSD, sexo e discursos sobre um iminente apocalipse racial.

A Ideologia de Manson: “Helter Skelter”
Manson tinha uma visão paranoica e distorcida do mundo, influenciada por sua interpretação errada das músicas dos Beatles, especialmente “Helter Skelter”. Ele acreditava que haveria uma guerra racial iminente entre brancos e negros, na qual os negros venceriam, mas não seriam capazes de governar.

Segundo ele, sua seita deveria se esconder no deserto e emergir como líderes após o caos. Para acelerar esse apocalipse, ele planejou assassinatos brutais que deveriam ser atribuídos a afro-americanos, na esperança de incitar uma guerra racial.

Os Assassinatos de 1969
Caso Sharon Tate e amigos – 8 de agosto de 1969
Na noite de 8 de agosto de 1969, Manson ordenou que seus seguidores Tex Watson, Susan Atkins, Patricia Krenwinkel e Linda Kasabian invadissem a casa da atriz Sharon Tate e matassem todos lá dentro.

As vítimas foram:

Sharon Tate (atriz, esposa de Roman Polanski e grávida de oito meses)
Jay Sebring (cabeleireiro de Hollywood)
Abigail Folger (herdeira da marca de café Folgers)
Wojciech Frykowski (escritor polonês)
Steven Parent (visitante que estava no local)
O grupo invadiu a casa e assassinou brutalmente as vítimas. Sharon Tate, implorando pela vida de seu bebê, foi esfaqueada 16 vezes. Os assassinos escreveram mensagens com o sangue das vítimas, como a palavra “PIG” na porta.

Caso LaBianca – 9 de agosto de 1969
Na noite seguinte, Manson e seus seguidores foram até a casa de Leno e Rosemary LaBianca, um casal de classe média alta. Manson amarrou as vítimas e ordenou que seus seguidores os matassem com facadas e mensagens escritas com sangue nas paredes, incluindo frases como “Death to Pigs” e “Healter Skelter” (com erro ortográfico). Manson não participou dos assassinatos diretamente, mas deu ordens e escolheu as vítimas.

Captura e Julgamento
A polícia inicialmente não conectou os crimes, mas a prisão de Susan Atkins por outro crime levou a confissões dentro da prisão, revelando o envolvimento da “Família Manson”.

O Julgamento (1970-1971)

Charles Manson chega ao Tribunal do Condado de Inyo em Independence, Califórnia, para uma audiência preliminar sobre acusações de incêndio criminoso e receptação de bens roubados. Ele é acusado de ser o líder da “Família Manson”, um grupo cujos membros são suspeitos dos assassinatos da atriz Sharon Tate e de outros quatro.


Manson e seus seguidores foram presos e julgados. Durante o julgamento:

Manson tentou intimidar o tribunal esculpindo um X na testa, depois transformado em uma suástica nazista. Seus seguidores também se automutilaram para mostrar lealdade a ele.
Foi provado que ele manipulava os membros da seita e os convencia a matar por ele.
Sentença
Em 1971, Charles Manson e seus cúmplices foram condenados à pena de morte. No entanto, a Califórnia aboliu a pena de morte em 1972, e sua sentença foi convertida para prisão perpétua.


Vida na Prisão e Morte
Manson passou décadas na prisão, onde deu várias entrevistas perturbadoras. Ele ainda tinha seguidores e admiradores, tornando-se um símbolo da cultura pop sombria. Morreu em 19 de novembro de 2017, aos 83 anos, por complicações de saúde.

Legado e Impacto
Os assassinatos marcaram o fim da era hippie e chocaram os EUA. Inspirou filmes, livros e músicas, como Once Upon a Time in Hollywood (2019). Charles Manson continua sendo um dos criminosos mais estudados da história.

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